domingo, 14 de setembro de 2008

Ele.1

olhares.com

Essa história de 'quem vive de passadó é museu' é bem antiga. E nada real.


Ao vê-lo, sentiu seus olhos ardendo em alegria. Sentiu aquele formigar de borboletas no estômago. Olhar.
Ele conseguia transmitir o mesmo, ou até mais. Transmitiu a saudade, a vontade, o arder no seu corpo. O formigar no dela.

Os tais corações se sentiram, eles estavam tão acelerados quando o encontro aconteceu, que os olhos ardiam. Latejavam ensaiando uma lágrima, que ficou presa por dentre as convêniências e os tais orgulhos que devagarinho também se faziam presentes. Pequenininhos, quase fora da vida real.

A vontade de não soltar mais, de fazer de um abraço o infinito de encontros, mesmo que casuais. E durante o abraço a imaginação fervilhava, os desejos afloravam, as borboletas tomaram de conta do estômago.
A felicidade estava espairada por todo o corpo, as pernas não se aguentavam, e a imaginação fluiu.

Vários abraços, um papo meio que sem rumo, pois não precisariam de muitas palavras, os rostos se correspondiam, os braços e mãos nervosas também. Marcaram algo que nunca deu certo.
Moraram juntos em outras vidas. Essa é a certeza dela. A dele, é dizer que o amor é infinito.
Eles sabem, eles tem certeza que um dia serão bem mais felizes juntos, confiam em demasia no destino, e ele pode ser bem cruel.


Eles precisavam desses tais 'casuais'. Bem mais. Ver, sentir, ter por perto. Mesmo que por poucos momentos deixa ela bem mais feliz.


'Já não vejo motivos pra um amor de tantas rugas não ter o seu lugar.'
Conversa de Botas Batidas - Los Hermanos.
AS (Marcelo Camelo)

2 palpite.s.:

Iasminne Fortes disse...

'Eles sabem, eles tem certeza que um dia serão bem mais felizes juntos, confiam em demasia no destino, e ele pode ser bem cruel.'

Mas, o nosso, será bonito!
Te amo!

Felipe Rangel Prado disse...

obrigado pela visita, e legal o que escreve.